http://www.youtube.com/watch?v=2oTCyNAagNs
Em nosso trabalho fizemos uma crítica ao narcisismo, extremamente comum na sociedade atual. Utilizamos, portanto, a fachada espelhada da Academia Fórmula para fazê-lo e também da idéia por trás da utilização desse estabelecimento, ou seja, o culto à beleza.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Visita a Inhotim - Pesquisa individual
JANET CARDIFF
Nascida em 15 de Março de 1957, Janet Cardiff é uma artista canadense. Ela estudou na Queen's University, onde se formou em 1980, e na University of Alberta, se formando em 1983. Ela trabalha em colaboração com George Bures Miller.
Janet Cardiff é uma das artistas mais produtivas de uma arte que se vale da tecnologia de ponta.
Seu trabalho emprega diversos meios expressivos, abrangendo vídeo, instalação e gravação de som. Podemos observar isso em sua obra permanentemente em exposição em Inhotim, o ''Forty Part Motet''. Para essa, ela instalou 40 caixas de som, dividida em 8 grupos, cada um tocando a gravação de uma voz de um coral cantando ''Spem in Alium'' do compositor inglês Thomas Tallis. Essa disposição permite que a audiência ande através do espaço e experimente as vozes individuais da música. Essa composição medieval foi feita para a comemoração do aniversário da Rainha Elizabeth 1ª, em 1575, e é conhecida como uma das mais complexas obras polifônicas para canto em coral jamais compostas. Se trata de humildade e transcendência, dois temas importantes para o compositor católico numa época (século 16) em que a fé católica era reprimida pelo Estado soberano da Inglaterra. O coral que o canta é o da Catedral de Salisburry, trabalhando com vozes masculinas - baixo, barítono e tenor - assim como um soprano infantil.
É um convite para experimentar de uma forma bem íntima e pessoal a música de Thomas Tallis, uma vez que cada pessoa irá ouvi-la de um ponto no espaço, e portanto, de forma bem diferente de alguém que está em outro ponto.
Duração: 14 minutos e 17 segundos
Fonte:
- Wikipedia, the free encyclopedia: http://en.wikipedia.org/wiki/Janet_Cardiff
- Site Inhotim: http://www.inhotim.org.br/arte/obra/view/195
- Tate Liverpool: http://www.tate.org.uk/liverpool/exhibitions/janetcardiff/
domingo, 12 de setembro de 2010
Flash Mob
Flash Mobs são aglomerações instantâneas de pessoas em um local público para realizar determinada ação inusitada previamente combinada, estas se dispersando tão rapidamente quanto se reuniram. A expressão geralmente se aplica a reuniões organizadas através de e-mails ou meios de comunicação social.
O uso do termo flash mob data de aproximadamente 1800, porém não da maneira como o conhecemos hoje. O termo foi usado para descrever um grupo de prisioneiras da Tasmâniabaseado no termo flash language para o jargão que estas prisioneiras utilizavam. Ainda nesta época o termo australiano flash mob foi usado para designar um segmento da sociedade, e não um evento, não demonstrando nenhuma outra similaridade com o termo moderno ou os eventos descritos por ele.
Os Mobs mais populares são o Pillow Fight, no qual inúmeras pessoas se encontram em locais públicos para fazerem uma grande guerra de travesseiros, o Subway Party, que nada mais é do que um grupo de pessoas que se juntam, no estilo flash mob, para promover festas dentro dos vagões dos trens metropolitanos de grande cidades como Nova Iorque, o Zumbi Walk, que consiste em pessoas que se juntam para passar algum tempo caracterizadas como zumbis e agindo como tal, dispersando-se em seguida, e o Improve Averywhere. O Improv Everywhere é um dos grupos mais famosos no meio dos flash mobs. Começou por acaso, sem o propósito de fazer flash mobs. Charlie Todd, o fundador, foi confundido com o cantor americano Ben Folds e mesmo desmentindo o desentendido, aceitou a insistência das pessoas que o confundiram e cantou para o grupo como se fosse o próprio cantor. A partir desse momento, Charlie percebeu que poderia criar eventos mobilizando pessoas, primeiramente utilizando sua rede de contatos, e assim vários flash mobs foram organizados pelaImprov Everywhere. Um dos mais famosos é o Frozen Grand Central, realizado em Nova York que, no encontro de 200 pessoas, cronometradamente, fingiram estar congeladas e assim ficaram por um minuto, gerando uma enorme discussão. Além desse flash mob organizado totalmente pela internet e sem pagar nada para os participantes, a Improv Everywhere já organizou flash mobs como o No Pants, o encontro de pessoas sem calças no Metrô (mesmo causando problemas com a polícia local) e O MP3 Experiment, no qual os participantes baixaram um mp3 e só ouviram no dia do encontro no parque. Nesse arquivo de áudio havia instruções para uma gincana, cujo objetivo era encontrar uma outra pessoa.
O uso do termo flash mob data de aproximadamente 1800, porém não da maneira como o conhecemos hoje. O termo foi usado para descrever um grupo de prisioneiras da Tasmâniabaseado no termo flash language para o jargão que estas prisioneiras utilizavam. Ainda nesta época o termo australiano flash mob foi usado para designar um segmento da sociedade, e não um evento, não demonstrando nenhuma outra similaridade com o termo moderno ou os eventos descritos por ele.
Os Mobs mais populares são o Pillow Fight, no qual inúmeras pessoas se encontram em locais públicos para fazerem uma grande guerra de travesseiros, o Subway Party, que nada mais é do que um grupo de pessoas que se juntam, no estilo flash mob, para promover festas dentro dos vagões dos trens metropolitanos de grande cidades como Nova Iorque, o Zumbi Walk, que consiste em pessoas que se juntam para passar algum tempo caracterizadas como zumbis e agindo como tal, dispersando-se em seguida, e o Improve Averywhere. O Improv Everywhere é um dos grupos mais famosos no meio dos flash mobs. Começou por acaso, sem o propósito de fazer flash mobs. Charlie Todd, o fundador, foi confundido com o cantor americano Ben Folds e mesmo desmentindo o desentendido, aceitou a insistência das pessoas que o confundiram e cantou para o grupo como se fosse o próprio cantor. A partir desse momento, Charlie percebeu que poderia criar eventos mobilizando pessoas, primeiramente utilizando sua rede de contatos, e assim vários flash mobs foram organizados pelaImprov Everywhere. Um dos mais famosos é o Frozen Grand Central, realizado em Nova York que, no encontro de 200 pessoas, cronometradamente, fingiram estar congeladas e assim ficaram por um minuto, gerando uma enorme discussão. Além desse flash mob organizado totalmente pela internet e sem pagar nada para os participantes, a Improv Everywhere já organizou flash mobs como o No Pants, o encontro de pessoas sem calças no Metrô (mesmo causando problemas com a polícia local) e O MP3 Experiment, no qual os participantes baixaram um mp3 e só ouviram no dia do encontro no parque. Nesse arquivo de áudio havia instruções para uma gincana, cujo objetivo era encontrar uma outra pessoa.
No mundo inteiro, flash mobs vêm ganhando cada vez mais aspectos políticos e não apenas para mudar a rotina ou modificar o meio urbano. Na Rússia, por exemplo, um grupo de pessoas se reuniu ao redor de um caixão e deram-se as mãos em luto formando um quadrado, declarando a “morte da democracia em 2003. Por lá, pela repressão às revoltas ou protestos ser intensificada, flash mobs são preferências cada vez mais aceitas por serem organizadas rapidamente, atraírem muitas pessoas e depois se dispersa tão rápido quanto apareceu, impedindo a ação da polícia muitas vezes.
Um flashmob em desafio ao governo foi organizado na Bielorússia por volta de 2006 que consistia em um grande grupo de pessoas tomando sorvete próximo ao centro da cidade, em contestação a uma lei aprovada em assembléia que proíbe manifestações no país. Mesmo com as pessoas deixando o local depois da realização do pequeno protesto, alguns jovens ainda foram presos.
Na Espanha, após os atentados terroristas nos trens metroviários em 11 de março de 2004, vários espanhóis enviaram via SMS mensagens pedindo para que dois dias depois se reunissem para uma mobilização em favor dos mortos pelo ataque terrorista, e nessas mensagens a repetição da palavra “pásalo” (repasse, em espanhol) tornou-se um ícone dessemob. O resultado veio no dia 13 de março, onde as pessoas se reuniram de maneira espontânea protestando contra o governo por ocultar dados sobre o atentado terrorista. Ficou também conhecida como “La rebelion de los SMS”.
Aqui é o vídeo do Flash Mob recordista, que reuniu cerca de 21 mil pessoas e, com a participação do grupo Black Eyed Peas, ocorreu ao vivo no programa da Oprah Winfrey na TV americana:
Outro Flash Mob bem legal, foi esse que ocorreu no Trafalgar Square, e que teve a participação da cantora Pink:
Flaneur
O termo flâneur vem do substantivo masculino francês flâneur, que significa andarilho. Charles Baudelaire desenvolveu uma série de significados para a palavra, como ''uma pessoa que caminha pela cidade para poder experimentá-la''. Em função do uso do termo e da teorização de Baudelaire e de inúmeros pensadores nos campos da economia, cultura, literatura e história, a idéia do flâneur tem acumulado importantes sentidos como uma referência para a compreesão do fenômeno urbano e moderno. Na parte francesa do Canadá, flâneur é raramente utilizado para descrever um passeio e normalmente tem uma conotação negativa, pois o uso mais comum do termo tem referência à vadiagem.
Flâneur não se limita à uma pessoa se comprometendo ao ato de passear segundo o senso de Baudelaire, mas pode também incluir uma ''maneira de viver e pensar completamente filosófica'', segundo Nassim Nicholas Taleb, em seu ensaio ''why I walk'' (porquê eu caminho)
Deriva
A deriva é um procedimento de estudo psicogeográfico – estudar as ações do ambiente urbano nas condições psíquicas e emocionais das pessoas. Partindo de um lugar qualquer e comum à pessoa ou grupo que se lança à deriva deve rumar deixando que o meio urbano crie seus próprios caminhos. É sempre interessante construir um mapa do percurso traçado, esse mapa deve acompanhar anotações que irão indicar quais as motivações que construiu determinado traçado. É pensar por que motivo dobramos à direita e não seguimos retos, por que paramos em tal praça e não em outra, quais as condições que nos levaram a descansar na margem esquerda e não na direita... Em fim, pensar que determinadas zonas psíquicas nos conduzem e nos trazem sentimentos agradáveis ou não.
Apesar de ser inúmeros os procedimentos de deriva, ela tem um fim único, transformar o urbanismo, a arquitetura e a cidade. Construir um espaço onde todos serão agentes construtores e a cidade será um total.
Essas idéias, formuladas pela Internacional Situacionista entre as décadas de 1950 e 1970, levam em conta que o meio urbano em que vivemos é um potencializador da situação de exploração vivida. Sendo assim torna-se necessário inverter esta perspectiva, tornando a cidade um espaço para a libertação do ser humano.
A deriva tem Guy Debord como um dos seus maiores entusiastas e estudiosos. Este autor formulou o início da Teoria da Deriva em 1958 e publicou na então Revista Internacional Situacionista. Desde então estudiosos, acadêmicos ou não, experimentam esse procedimento com interesses que vão deste simples estudos de uma cidade até a elaboração de dissertações e teses. Atualmente muitas pessoas que estudam geografia urbana, e muitos coletivos que questionam a urbanização experimentam a deriva como forma de estudo e de práxis política.
''Uma das práticas base dos situacionistas é a ‘dérive’ [literalmente: 'deriva'], uma técnica de passagem rápida por ambientes variados. A ‘deriva’ implica um comportamento lúdico-construtivo e uma consciência dos efeitos psicogeográficos, sendo portanto bastante diferente das noções clássicas de viagem ou de passeio.
Numa ‘deriva’ uma ou mais pessoas durante um certo período de tempo esquecem as suas relações, o seu trabalho e actividades de lazer e todos os outros motivos habituais para movimento e acção, deixam-se guiar pelas atracções do terreno e pelos encontros que aí se processam.''
Parkour
http://www.youtube.com/watch?v=jquXcwooV6A
sábado, 4 de setembro de 2010
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