Abraham Palatnik (Natal, RN, 1928). Vive e trabalha no Rio de Janeiro.
Abraham Palatnik é um pioneiro da arte e da tecnologia em âmbito mundial, ao lado de nomes como Malina, Schöefer e Healey. Seu primeiro aparelho cinecromático, Azul e roxo em primeiro movimento, provocou um estrondo nas tradicionais convenções relacionadas aos suportes da arte discutidas no júri de seleção da 1a Bienal de São Paulo, em 1951. A peça desconcertante de Palatnik foi incorporada à Bienal e provocou forte impacto na crítica internacional, recebendo um prêmio de menção honrosa. “A verdadeira arte do futuro”, como Mário Pedrosa enfatizou em texto na Tribuna da Imprensa, naquele mesmo ano.
Radicado no Rio e à época ligado a artistas como Ivan Serpa, Almir Mavignier e Renina Katz, teve experiências marcantes no Hospital Psiquiátrico de Engenho de Dentro, no final dos anos 1940, que o levaram a abandonar a pintura.
O artista continuou a participar de Bienais – a 32a Bienal de Veneza, em 1964, ao lado de Mavignier, Volpi e Weissmann, entre outros; diversas exposições coletivas de peso, como Arte construtiva no Brasil – Coleção Adolpho Leirner, em 1998 (hoje a coleção pertence ao Museu de Belas Artes de Houston, nos EUA); e a edição inaugural da Bienal do Mercosul, um ano antes. Palatnik tem suas peças em acervos importantes no Brasil, como o do MAM-SP, do MAC Niterói, do MAM-RJ, do MAC-USP, o do Malba, em Buenos Aires, e em coleções particulares prestigiadas.
Obra em exposição no museu Malba, em Buenos Aires. As peças giram, fazendo formas diferentes a todo momento. |
Aparelho cinecromático |
FONTE:
http://www.nararoesler.com.br/sobre/abraham-palatnik
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